Quico
O garoto mais tonto da vila e, por sinal, super mimado. Culpa de sua mãe, Dona Florinda, que lhe trata com alto teor de carinho e faz todas as suas vontades. Quico, ao contrário de Chaves, pode comer quantos sanduíches de presunto quiser e comprar todos os brinquedos que desejar e, por isso, faz questão de mostrar ao Chaves o quanto ele tem mais coisas do que ele. Afinal, a pensão do seu finado pai, o marinheiro Frederico (morto após o afundamento de seu barco), faz com que ele seja o mais rico da vila.
Seu brinquedo favorito é a enorme bola colorida, mas o seu sonho de consumo é uma bola quadrada. Suas bochechas enormes o tornam motivo de piada e seu terninho de marinheiro faz com que ele evite brincadeiras mais agitadas para que não o suje. Sempre diz que o Professor Girafales, namorado de sua mãe, será o seu pai.
Tamanho mimo faz com que ele seja bastante protegido por Dona Florinda, pois quando alguém apronta para ele (principalmente o Seu Madruga), ele grita: MAMÃÃÃÃÃE! O socorro dela chega, Seu Madruga leva um tabefe e, quando Florinda pede para Quico não se misturar com a gentalha, ele começa a dar uns pulinhos, agita os braços e ao mesmo tempo diz: Gentalha, gentalha! Aí dá um empurrão no Seu Madruga fazendo um ruído: "prrrrrrlll!!"
Tem o mesmo nome do pai: Frederico. E está tão acostumado com a alcunha Quico que, quando sua mãe lhe chama pelo nome, é porque ele percebe que ela está zangada com ele. E na hora de chorar, ele vai até a parede da escada da vila, cruza o braço direito nela, olha para trás e solta o "Arrrrrrrrrrrr".
Assim como Seu Madruga, Quico também é considerado a alma do programa, tanto que nos episódios de 1979 em diante, que não contam com esses dois personagens, a qualidade do humor e das histórias são muito inferiores e não tem mais aquela graça e simpatia de antes. BORDÕES:
- Ai, cale-se, cale-se, cale-se, você me deixa looooooooouco! - Sim, mamãe! Gentalha, gentalha, prrrrrl - Arrrrrrrrrrrrrrrrrr (choro). - Você não vai com a minha cara? - Que será que ele quis dizer? - Da parte de quem? - Por isso eu digo que (o fato anterior está certo). - “Você quer?”, “Compra!” - [A]?... [B]?... [C]?!... [D]?!?... Não deu (ou "Licença!"). - Com licencinha... - Aham aham! Aham aham! - Veja... Eu tenho um [substantivo] e não te dô-ou! - Que coisa, não? - Ah, diz que sim, não seja covarde, anda, siiiiiiim? - Papi! - Me chamou de Frederico?
- Mamãããããe!